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Final do Século I d.C. / primeiras décadas do Século II d.C. - Século VI d.C.
Termas dos Cássios
Eram uma das maiores termas da Lusitânia. Construídas entre finais do século I d.C. e primeiras décadas do século II d.C., tinham banhos quentes, frios e tépidos, uma fornalha, uma palestra, um corredor e duas cloacas, além de, julga-se, um vestiário. Uma grande divisão na esquina noroeste do edifício terá sido usada mais tarde (finais do século V a meados do século VI) como casa.
Estas termas foram identificadas pela primeira vez em 1771, durante a reconstrução pombalina da cidade. Nessa altura, surgiu uma inscrição do ano 336 d.C. (quando o edifício terá sido alvo de obras de reformulação) que revelou o nome dos banhos públicos: Thermae Cassiorum, ou Termas dos Cássios - uma das famílias olisiponenses mais notáveis. Escavações arqueológicas realizadas entre 1991 e 1998, e novamente em 2013, revelaram partes do complexo até então desconhecidas.
Estas termas foram identificadas pela primeira vez em 1771, durante a reconstrução pombalina da cidade. Nessa altura, surgiu uma inscrição do ano 336 d.C. (quando o edifício terá sido alvo de obras de reformulação) que revelou o nome dos banhos públicos: Thermae Cassiorum, ou Termas dos Cássios - uma das famílias olisiponenses mais notáveis. Escavações arqueológicas realizadas entre 1991 e 1998, e novamente em 2013, revelaram partes do complexo até então desconhecidas.
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Proposta de reconstituição do frigidarium (sala de banhos frios) descoberto em 1771-1772. © Rodrigo Banha da Silva
Proposta de reconstituição do frigidarium (sala de banhos frios) descoberto em 1771-1772, incluindo a inscrição pintada. © Rodrigo Banha da Silva
Vista dos vestígios romanos com poço do século XVIII. © CML | DMC | DPC | CAL | Rodrigo Banha da Silva
Vista de muro do compartimento das fornalhas. © CML | DMC | DPC | CAL | Rodrigo Banha da Silva
Planta de síntese dos vestígios arqueológicos identificados em 1991-1998. © CML | DMC | DPC | CAL | Rodrigo Banha da Silva
Inserção dos vestígios das Termas dos Cássios (conhecidos e estimados) no tecido urbano atual. © Rodrigo Banha da Silva
Fragmento de taça de cerâmica de terra sigillata decorada importada do Sul da Gália (século I d.C.). © CML | DMC | DPC | CAL | Rodrigo Banha da Silva
Tipologia
Termas, Epígrafes, Cidade | Urbs, Tanque
Intervenções arqueológicas
1771; 1991-1998; 2013-2014
Sugestões de Leitura
Fernandes, L. (2009) - Capitel das Thermae Cassiorum de Olisipo (Rua das Pedras Negras, Lisboa). Revista Portuguesa de Arqueologia. 12: 2. Lisboa, pp. 191-207.
Gomes, S. M.; Ponce, M.; Filipe, V. (2017) - Intervenção Arqueológica no âmbito do Projecto de Arquitectura "Apartamentos Pedras Negras". I Encontro de Arqueologia de Lisboa. Lisboa: Centro de Arqueologia de Lisboa-CML, pp. 349-365.
Silva, R. B. (2012) - As "marcas de oleiro" na terra sigillata e a circulação dos vasos de Península Ibérica. Tese de doutoramento em História, especialidade de Arqueologia. Faculdade de Ciências Sociais e Humanas: Universidade Nova de Lisboa.
Gomes, S. M.; Ponce, M.; Filipe, V. (2017) - Intervenção Arqueológica no âmbito do Projecto de Arquitectura "Apartamentos Pedras Negras". I Encontro de Arqueologia de Lisboa. Lisboa: Centro de Arqueologia de Lisboa-CML, pp. 349-365.
Silva, R. B. (2012) - As "marcas de oleiro" na terra sigillata e a circulação dos vasos de Península Ibérica. Tese de doutoramento em História, especialidade de Arqueologia. Faculdade de Ciências Sociais e Humanas: Universidade Nova de Lisboa.
Morada
Rua das Pedras Negras, 26, Lisboa
Código de identificação
LxR1106015
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