Santuário romano, implantado junto à foz do Rio de Colares e, segundo as notícias mais antigas, do início do século XVI, consagrado ao Sol, à Lua e ao Oceano. Foram identificadas várias inscrições votivas, incluindo uma
árula em grego, e vestígios arquitetónicos que confirmam a existência naquela zona de um santuário romano monumental. A sua assinalável importância durante o Império é testemunhada pelo facto de todos os altares até agora conhecidos terem sido colocados, não por devotos privados, nem sequer por magistrados municipais, mas exclusivamente por legados imperiais ou governadores da
Lusitânia - ou seja, por notáveis das classes equestre e senatorial.
Já no período islâmico, materiais e elementos arquitetónicos deste santuário foram reaproveitados na construção de uma mesquita.