Lápide de calcário mais escuro e macio do que o lioz. Foi localizada, no início do século XX, embutida na fachada da capela de São Julião, disposta na vertical, truncada e desbastada em todo o comprimento do seu lado direito, numa faixa de pelo menos 4 cm, do que resultou a falta das primeiras letras de cada uma das suas cinco linhas. Atualmente, o seu paradeiro é desconhecido. O registo que foi feito na altura revela tratar-se de uma forma bastante arcaica, com um epitáfio simples, sem menção de parentesco ou afinidade entre testador e testamenteiro. A pontuação é redonda e só a necessária.
Na primeira linha, o
nomen gravado do falecido poderia ser
MASCELLIO. Antes do nome poderia estar, eventualmente, a inicial de um
praenomen, se o tivesse. Na segunda linha falta a letra que formava a inicial do
praenomen do seu pai. O nome
Rufus, do indivíduo que cumpriu a disposição testamentária, é muito frequente e encontra-se registado, também, numa epígrafe da Louriceira.