O sítio de Chibanes foi ocupado durante o III milénio a.C., na II Idade do Ferro e no período romano-republicano. As três fortificações foram erguidas com traçados aproximadamente coincidentes, tirando partido das condições naturais de defesa.
A fortificação do período romano-republicano parece ter sido construída no decurso de campanhas militares da conquista romana do Ocidente hispânico. A arquitetura desta ocupação sobrepõe-se e adossa-se à muralha da Idade do Ferro e organiza-se sob a forma de dois "fortins" localizados nas entradas diametralmente opostas do povoado. A norte, estas estruturas estão ligadas por um muro delimitador do recinto habitado (com cerca de 1 ha). A sul, o sítio é defendido por uma vertente natural abrupta. Na primeira fase de ocupação tardo-republicana, o carácter militar é mais evidente que no final, quando ocorre uma utilização mais doméstica do espaço.
A cultura material (

ânforas, artefactos metálicos e cerâmica de verniz negro itálica) permite-nos datar a ocupação tardo-republicana de Chibanes entre finais do século II e meados do século I a.C. A informação arqueológica pode articular-se com as fontes clássicas, sendo mesmo possível admitir que Chibanes poderá corresponder à Caepiana ptolomaica.