Villa romana com uma riqueza arquitetónica e diversos vestígios, nomeadamente material importado, reveladores de proprietários com relativo poder de compra.
As cerâmicas, as moedas e os motivos decorativos dos mosaicos espelham gostos e estratégias de consumo das gentes que viveram nesta propriedade. Pelos artefactos encontrados, é possível balizar a ocupação romana do sítio entre os meados do século I d.C. até ao século V. A
villa terá sofrido uma remodelação arquitetónica em finais do século III ou inícios do século IV, coincidindo com um maior volume de produtos importados. Esta última ocupação terá perdurado até meados do século V, momento a partir do qual se destaca um conjunto de sinais de abandono gradual da
villa, até aos inícios do século VII. O espólio recolhido nas campanhas de trabalhos arqueológicos encontra-se depositado nas reservas do Museu Municipal de Loures. As estruturas da
villa ficaram preservadas
in situ.