Situava-se neste local uma
domus, de que se identificou um compartimento com paredes em estuque pintado e piso em mosaico, com uma geometria retangular e, ao centro, um motivo figurativo que representava a deusa Vénus.
Descobriu-se igualmente uma parte da cidade romana junto à muralha que se desenvolvia paralela ao Tejo, destacando-se uma rua que dava acesso, de um lado, a um pátio com piso em
opus signinum e, do outro, a um poço (ou cisterna) e a um fontanário. Esta estrutura integrou um plano urbanístico de reorganização do espaço com o objetivo de criar um arruamento com orientação Norte-Sul, na direção da muralha tardia (séculos IV-V d.C.).
Foi ainda identificado um importante conjunto urbanístico das épocas republicana e imperial, composto por diversos edifícios que definiam uma malha ortogonal.
Finalmente, registou-se aqui a evolução do sistema defensivo romano, tendo a muralha tardia (séculos IV/V d.C.) sido adossada à muralha de época imperial (século I d.C.), reforçando-a, em parte do seu troço.
Uma parte destes vestígios foi musealizada
in situ, podendo observar-se no local.